sábado, 14 de maio de 2011

Plural dos substantivos

A construção mais comum do plural em palavras terminadas em
"ão" é "ões".

 
  1. ablação, ões
  2. acção, ões
  3. aceitação, ões
  4. acordeão, ões
  5. acusação, ões
  6. adaptação, ões
  7. aversão, ões
  8. avião, ões
  9. balcão, ões
  10. balão, ões
  11. barracão, ões  
  12. barão, ões
  13. bastião, ões
  14. bastão, ões
  15. batalhão, ões
  16. bidão, ões
  17. cartão, ões
  18. catião, ões
  19. certidão, ões
  20. certificação, ões  
  21. chorão, ões
  22. cifrão, ões
  23. cinturão, ões
  24. citação, ões
  25. decepção, ões
  26. decisão, ões
  27. declamação, ões
  28. declaração, ões
  29. dicção, ões
  30. difamação, ões
  31. legalização, ões
  32. legação, ões
  33. legislação, ões
  34. legião, ões
  35. leilão, ões
  36. leitão, ões
  37. lesão, ões
  38. levitação, ões
  39. libertação, ões
  40. licitação, ões
  41. ligação, ões
  42. monção, ões
  43. motivação, ões
  44. preservação, ões
  45. prevenção, ões
  46. previsão, ões
  47. prisão, ões
  48. resignação, ões
Algumas, no entanto, preferem fazer ão" em "ães".
  1. alazão, ães 
  2. aldeão, ães 
  3. alemão, ães
  4. ancião, ães bastião, ães
  5. capelão, ães 
  6. capitão, ães 
  7. catalão, ães cão, ães
  8. charlatão, ães 
  9. deão, ães
  10. ermitão, ães escrivão, ães
  11. grão, ães
  12. guardião, ães
  13. pão, ães refrão, ães
  14. sacristão, ães tabelião, ães
  15. tecelão, ães
Outras ainda, preferem ter o plural em "ãos".
  1. acórdão, ãos
  2. afegão, ãos
  3. aldeão, ãos
  4. ancião , ãos
  5. anão, ãos
  6. artesão, ãos benção, ãos
  7. chão, ãos
  8. cidadão, ãos
  9. contramão, ãos
  10. corrimão, ãos
  11. cortesão, ãos cristão, ãos
  12. demão, ãos
  13. ermitão, ãos
  14. grão, ãos
  15. hortelão, ãos  
  16. irmão, ãos
  17. malsão, ãos
  18. meão, ãos
  19. mão, ãos
  20. não, ãos
  21. órfão, ãos
  22. órgão, ãos pagão, ãos
  23. refrão, ãos
  24. senão, ãos
  25. sultão, ãos
  26. são, ãos
  27. sótão, ãos verão, ãos
  28. vilão, ãos  
  29. vão, ãos  
  30. zangão, ãos

 

Abolição da Escravatura/ 5°ano

A lei assinada pela princesa Isabel não modificou a condição de vida dos negros libertos.
A partir da segunda metade do século XIX, vários intelectuais, escritores, jornalistas e políticos discutiam a relação existente entre a utilização da mão de obra escrava e a questão do desenvolvimento nacional. Enquanto as nações europeias se industrializavam e buscavam formas de ampliar a exploração da mão de obra assalariada, o Brasil se afastava desses modelos de civilidade ao preservar a escravidão como prática rotineira.
De fato, mais do que uma questão moral, a escravidão já apresentava vários sinais de decadência nessa época. A proibição do tráfico encareceu o valor de obtenção de uma peça e a utilização da força de trabalho dos imigrantes europeus já começava a ganhar espaço. Com isso, podemos ver que a necessidade de se abandonar o escravismo representava uma ação indispensável para que o Brasil viesse a se integrar ao processo de expansão do capitalismo.
A Inglaterra, mais importante nação industrial dessa época, realizava enormes pressões para que o governo imperial acabasse com a escravidão. Por de trás de um discurso humanista, os britânicos tinham interesse real em promover a expansão do mercado consumidor brasileiro por meio da formação de uma massa de trabalhadores assalariados. Paralelamente, os centros urbanos brasileiros já percebiam que o custo do trabalhador livre era inferior ao do escravo.
Respondendo a esse conjunto de fatores, o governo brasileiro aprova a Lei Eusébio de Queiroz, que, em 1850, estipulou a proibição do tráfico negreiro. Décadas mais tarde, a Lei do Ventre Livre (1871) previa a liberdade para todos os filhos de escravos. Esses primeiros passos rumo à abolição incitaram a criação da Sociedade Brasileira contra a Escravidão e, três anos mais tarde, no estabelecimento da Confederação Abolicionista, em 1883.
Apesar de toda essa efervescência abolicionista manifestada em artigos de jornal, conferências e na organização de fugas, vários membros da elite rural se opunham a tal projeto. Buscando conter a agitação dos abolicionistas, o Império Brasileiro aprovou a Lei Saraiva-Cotegipe ou Lei dos Sexagenários, que previu, no ano de 1885, a libertação de todos os escravos com mais de 65 anos de idade. Na prática, a lei atingia uma ínfima parcela de escravos que detinham um baixo potencial produtivo.
Dando continuidade à agitação abolicionista, vemos que o ano de 1887 foi marcado pela recusa do Exército brasileiro em perseguir escravos e a clara manifestação da Igreja Católica contra tal prática. No ano seguinte, assumindo o trono provisoriamente no lugar do pai, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, no dia 13 de maio. Possuindo apenas dois artigos, a lei previu a libertação dos escravos em território brasileiro e a revogação de qualquer lei que fosse contrária a essa medida.
Apesar de estabelecer um marco no fim da escravidão, a Lei Áurea não promoveu transformações radicais nos cerca de 750 mil escravos libertos em território brasileiro. Sem nenhum amparo governamental, os alforriados se dirigiram para as grandes cidades ou se mantiveram empregados nas suas propriedades de origem. De fato, ao invés de promover a integração do negro à sociedade, a libertação foi seguida pelo aprofundamento da marginalização das camadas populares no Brasil.


Por Rainer Sousa

Graduado em História

Equipe Brasil

Movimentos da Terra /4°ano

Movimentos da Terra


A Terra gira em torno de si mesma?

O movimento da terra em torno de si mesma é chamado de rotação, este período de rotação é de um dia, isto é, 24 horas. Isso quer dizer que a Terra demora 1 dia para completar uma volta em torno de si mesma.

O movimento de rotação da Terra explica a existência dos dias e das noites. De dia, uma parte dos habitantes da Terra recebe luz solar, porque a parte da superfície da Terra onde vivem está virada para o Sol, mas os habitantes da Terra que estão do outro lado não recebem essa luz. Enquanto uns tomam o pequeno almoço os outros ainda vão a meio do seu sono... A Terra vai girando e, em certos lugares, passa a ser noite quando era dia e, noutros lugares, do outro lado da Terra, passa a ser de dia quando era noite. E isto sem nunca parar!

Observe esta imagem:

A Terra gira em torno do Sol?




O movimento da Terra em torno do Sol é chamado de translação.

O tempo que a Terra demora para dar uma volta completa em volta do Sol é de aproximadamente um ano, mas precisamente 365 dias e 6 horas, é por isso que de quatro em quatro anos, existe um ano com um dia a mais no calendário, sempre o último de Fevereiro. Esses anos são chamados bissextos.

Observe nesta imagem os movimentos de rotação e translação da Terra

O que acontece na Terra no período de translação?


Sabemos que os vários meses do ano têm climas diferentes, devido às estações do ano, Primavera, Verão, Outono e Inverno.

No Verão, está mais quente e no Inverno mais frio. Mas o Verão e o Inverno ocorrem em épocas diferentes do ano no hemisfério Norte e no hemisfério Sul, pois a Terra mantém sempre a mesma inclinação enquanto gira em torno do Sol. No hemisfério Norte, o Verão vai de 21 de Junho a 23 de Setembro e o Inverno de 21 de Dezembro a 21 de Março. Mas, no hemisfério Sul, o Verão vai de 21 de Dezembro a 21 de Março e o Inverno de 21 de Junho a 23 de Setembro.

O mesmo acontece com as outras estações, quando é primavera em um hemisfério, no outro é outono.

Observe esta imagem:

domingo, 8 de maio de 2011

Plano de estudo 4°ano

Objetivos gerais: Compreender a cidadania como participação social e política, assim como o exercício de direitos e deveres, posicionando-se de maneira crítica, responsável e construtivista nas diferentes situações de interação com o outro e com o meio ambiente; utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a capacidade de análise crítica, formando-se assim cidadões conscientes de seu papel na sociedade.


Objetivos específicos:

• Expressar-se em diferentes situações;

• Conhecer e analisar criticamente o uso da língua oral e escrita;

• Produzir textos coesos e coerentes, utilizando a escrita alfabética e preocupando-se com a forma ortográfica;

• Resolver situações problemas que envolvam as quatro operações fundamentais;

• Ter uma atitude responsável em relação ao meio ambiente; reivindicando o direito de todos à vida em um espaço preservado e saudável;

• Respeitar os modos de vida de diferentes grupos sociais; saber como se relacionam com o espaço e a paisagem onde vivem;

• Compreender o corpo humano como um conjunto integrado e a saúde como bem – estar físico e psíquico;

• Comparar acontecimentos no tempo tendo como referencia os conceitos de anterioridade, posterioridade e simultaneidade;

• Valorizar as ações coletivas que tenham repercussão na melhoria das condições de vida das comunidades;

• Compreender a importância dos hábitos de higiene pessoal e ambiental como proteção contra as doenças e manutenção do ecossistema saudável;

• Expressar-se com o corpo livre, criativa e espontânea, construindo significados pessoais e de interação com o outro;

• Construir e expressar valores humanos de amor, amizade, fraternidade, honestidade, paz, etc.



Avaliação: A avaliação será realizada sobre todo o campo do conhecimento adquirido e durante todo o processo de aprendizagem, através da observação sistemáticas e análise de produções dos alunos.




Conteúdos que serão trabalhados no ano de 2011





Português



1°trimestre



• Leitura e Interpretação de textos médios;

• Alfabeto (Vogais e Consoantes);

• Margens e Parágrafos;

• Encontro consonantal e vocálico;

• Sinais de Pontuação (ponto final, exclamação e de interrogação);

• Frases (declarativas afirmativas, negativas, exclamativas e interrogativas);

• Adjetivos;

• Substantivo Próprio e Comum;

• Gênero, número e grau dos substantivos;

• Dificuldades ortográficas ( nh,ch,lh,v,f,g,j,gue,gui, que,qui,mb,mp,ns,n antes de consoante, l após vogal, sons de X, r após vogal);

• Plural das palavras terminadas em l,ao, r e Z;

• Sílaba (classificação quanto ao número de sílaba).



2°trimestre



• Leitura, interpretação e criação de textos;

• Dificuldades Ortográficas (m no final, ao, ã, ãe,ç,n após vogais, r brando, rr, h inicial, li/lhi, u/l, ns,r após consoante, l após consoante);

• Sílaba (classificação quanto à tonicidade);

• Acentuação ( acento agudo, circunflexo e til);

• Sinônimos e Antônimos;

• Substantivos (simples, composto e coletivo);

• Sinais de pontuação (travessão e aspas).



3° trimestre



• Dígrafos;

• Dificuldades ortográficas ( cl, ss, ge,gi );

• Sinais de pontuação (ponto – e – vírgula e dois-pontos, reticências, aspas e travessão);

• Substantivos Primitivos e Derivados;

• Artigos;

• Adjetivos;

• Advérbios;

• Numerais;

• Sujeito e predicado;

• Pronomes, Pronomes de tratamento;

• Verbos na 1°, 2°e 3°conjugação.







Matemática



1° Trimestre



• Noção de Conjuntos (vazio, unitário, finito e infinito);

• Relação de pertinência;

• Leitura, escrita e seqüência de numerais até 1900;

• Numeração romana até 1000;

• Dúzia, meia dúzia, dezena, meia dezena, centena, meia centena;

• Adição com transporte

• Subtração com retorno;

• Histórias matemáticas;

• Multiplicação até 04;

• Divisão até 04;

• Medida de tempo;

• Números pares e ímpares até 1900;

• Terminologia das 04 operações;



2°trimestre



• Leitura escrita e seqüência de numerais até 4000;

• Ordem crescente e decrescente de 4000;

• Adição com transporte;

• Subtração com retorno;

• Histórias matemáticas;

• Multiplicação até 07;

• Divisão até 07;

• Medidas de massa;

• Números pares e ímpares até 4000;

• Dobro, triplo e metade;



3° trimestre



• Classes e ordens;

• Revisão dos conteúdos anteriores;

• Multiplicação até 10;

• Divisão até 10;

• Quádruplo, quíntuplo sêxtuplo.

• Expressões numéricas;

• Representação fracionária;

• Leitura das frações.




Estudos sociais



1°Trimestre



• Comunidade escolar e familiar;

• Zona rural e urbana;

• As 4 estações do ano;

• Como se orientar (pontos cardeais e colaterais);

• Datas comemorativas do trimestre;





2° Trimestre



• Porto Alegre (Localização geográfica, origem, limites, cidades da grande Porto Alegre);

• Porto Alegre (autoridades, serviços públicos, governo, indústria e comércio );

• Datas comemorativas do trimestre;



3° trimestre





• Meios de transporte;

• Meios de comunicação;

• Datas comemorativas do trimestre;





Ciências



1° trimestre



• A terra, o sol e a lua;

• Movimentos da terra;

• Corpo humano (esqueleto, cabeça, tronco, membros superiores e inferiores);



2° trimestre



• Água ( tratamento, importância, potável e poluída, estados físicos);

• Saúde oral;

• Partes das plantas e suas funções;

• Classificação de vertebrados e invertebrados.





3° Trimestre

• Tratamento do lixo;

• Doenças – Dengue;

• Fatores e Agentes causadores de doenças;

• Formas de Contágios e modos de prevenção.

• Higiene para prevenção de Doenças



Educação Física



Conteúdo que serão trabalhados no decorrer dos 3° trimestres





• Jogos cooperativos;

• Atividade física e saúde;

• Jogos com regras;

• Competição com conscientização.

Encontro consonantal

Relevo do Rio Grande do Sul ( assunto que será trabalhado na semana de 09/05 à 13/05) Escola Padre Balduíno Rambo

RELEVO DO RIO GRANDE DO SUL


O relevo gaúcho é bastante variado, com um planalto ao norte, depressões no centro e planícies costeiras. Ao norte, ultrapassando os 1000 metros e podendo chegar a menos de 100 metros no Vale do Taquari.

O ponto culminante do estado é o Pico do Monte Negro, em São José dos Ausentes, nos Campos de Cima da Serra, com 1410 metros, à beira da Serra Geral.

O Rio Grande do Sul tem quatro unidades morfológicas: Planalto Norte-Riograndense (ou Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná ou Planalto meridional), Depressão Central, Escudo Sul-riograndense (Serras de Sudeste) e Planície Costeira.

Planalto sul-rio-grandense (ou planalto Meridional)


Cânion de Itaimbezinho.

Formado por rochas basálticas da era mesozoica, essa área fica a nordeste do estado, onde se encontram as partes mais altas do estado, podendo chegar aos 1000 metros. O ponto mais alto é o Pico do Monte Negro, no município de São José dos Ausentes, com 1410 metros. O relevo rio-grandense é caracterizado por coxilhas suaves e vales rasos. Sem transição, as ondulações suaves dão lugar à paredões verticais e rochas basálticas.

Com uma altitude média de 950 metros, nos dias claros pode-se divisar o Oceano Atlântico desde as bordas dos cânions, bem como diversas cidades próximas da costa, como Praia Grande (SC) ou Torres (RS). Formado a partir de intensas atividades vulcânicas havidas há milhões de anos, sucessivos derrames de lava vieram originar o Planalto Sul brasileiro, coberto por campos limpos, matas de araucárias e inúmeras nascentes de rios cristalinos. Ao leste, este imenso platô é subitamente interrompido por abismos verticais que levam à região litorânea, daí originando-se o nome de Aparados da Serra. Em alguns pontos, decorrentes de desmoronamentos, falhas naturais da rocha e processos de erosão, encontram-se grandiosos cânions, tais como o Itaimbezinho.

O Itaimbezinho é um cânion (ou desfiladeiro) situado no Parque Nacional de Aparados da Serra, a cerca de 170 quilômetros ao nordeste de Porto Alegre, próximo à fronteira do estado de Santa Catarina. O cânion tem uma extensão de 5,8 quilômetros, com uma largura máxima de dois quilômetros e uma altura máxima de cerca de 700 metros, sendo percorrido pelo arroio Perdizes. Dentre estes, existem outros como Churriado, o Malacara e o Fortaleza.


Depressão Central

Ao centro do estado fica a Depressão Central, que são terrenos de baixa altitude ligados de leste a oeste, beirados por terras baixas, não passando de 400 metros de altitude, onde se encontram importantes cidades como Porto Alegre, Santa Maria e São Gabriel.

Escudo Sul-Riograndense

Coxilhas das Serras de Sudeste, no município de Morro Redondo.

Logo ao sul localiza-se o Escudo Sul-Riograndense, também conhecido como Serras de Sudeste, que é formado de rochas do período Pré-Cambriano e, por isso, desgastado pela erosão. O ponto mais alto não ultrapassa os 600 metros de altitude. Abrange cidades como Camaquã e Canguçu.

Planície Costeira



Abrange toda a faixa litorânea do Rio Grande do sul e algumas áreas da Grande Porto Alegre, onde os terrenos estão em baixa altitude. Corresponde a uma faixa arenosa com mais de 622 quilômetros de extensão, com grande ocorrência de lagunas e lagos. As lagunas são lagos de águas salgadas, portanto ligadas ao mar. As mais famosas são: Laguna dos Patos, Lagoa Mirim e Lagoa da Mangueira. No município de Torres, se localiza a única ilha oceânica do estado, a Ilha dos Lobos. Abrange o porto mais importante do estado, o de Rio Grande, e cidades como Torres e Capão da Canoa.

Clima

O clima do Rio Grande do Sul é subtropical úmido (ou temperado), constituído por quatro estações razoavelmente bem definidas, com invernos moderadamente frios e verões quentes (amenos nas partes mais elevadas), separados por estações intermediárias com aproximadamente três meses de duração, e chuvas bem distribuídas ao longo do ano.

Devido às diferenças altimétricas, o clima do estado divide-se ainda, segundo a classificação climática de Köppen, nos tipos Cfa e Cfb. O clima subtropical úmido com verões amenos (Cfb) ocorre na Serra do Sudeste e na Serra do Nordeste, onde as temperaturas médias dos meses de verão ficam abaixo dos 22°C, e o tipo Cfa nas demais regiões, onde a temperatura média do mais quente ultrapassa os 22°C.

Devido à sua situação latitudinal (inserida no contexto das latitudes médias), o Rio Grande do Sul apresenta características peculiares diferentes do clima do resto do Brasil. As temperaturas do estado, em diversas regiões, estão entre as mais baixas do inverno brasileiro, chegando a -6°C em cidades como Bom Jesus, São José dos Ausentes e Vacaria, com geadas freqüentes e ocasional precipitação de neve.

A temperatura mínima registrada no estado foi de -9,8°C no município de Bom Jesus, em 1º de agosto de 1955,[1] enquanto a temperatura máxima registrada foi de 42,6°C em Jaguarão, no sul do estado, em 1943.[2] Municípios como Uruguaiana, Lajeado e Campo Bom destacam-se em recordes de temperaturas altas no verão, registrando valores que, por vezes, chegam aos 40°C. O estado está ainda sujeito, no outono e no inverno, ao fenômeno do veranico, que consiste de uma sucessão de dias com temperaturas anormalmente elevadas para a estação.

No estado, a neve ocorre com maior freqüência nas regiões serranas do nordeste, entre as altitudes de 900 a 1.400 m, denominadas de Campos de Cima da Serra, onde estão as cidades mais frias do país, como São José dos Ausentes, Bom Jesus e Cambará do Sul (acima de 1.000 m de altitude), e Vacaria, São Francisco de Paula, Monte Alegre dos Campos, Muitos Capões, Esmeralda e Jaquirana (acima de 900 m), locais em que o fenômeno ocorre praticamente em todos os anos (geralmente com fraca intensidade e em poucos dias no inverno), além de outras cidades acima dos 600 metros de elevação, de forma mais esporádica. No resto do estado, a neve é muito rara ou nunca registrada. Porém, fortes geadas podem atingir toda a área estadual.

Furacão Catarina


O Furacão visto de satélite

O furacão Catarina, que se formou em 24 de março de 2004 e se dissipou em 28 de março de 2004, foi o primeiro furacão registrado no Atlântico Sul. O furacão atingiu a categoria 2 na Escala Saffir-Simpson, com ventos de até 160 km/h e que devastaram o extremo nordeste gaúcho e a costa leste de Santa Catarina, causando cerca de 250 milhões de reais de danos.

Tornados

O Rio Grande do Sul é um dos estados do Brasil mais atingidos por esse tipo de fenômeno. O maior tornado já registrado no estado foi o de Muitos Capões, atingindo o fator F2 na Escala Fujita. Todos os tornados já registrados no estado foram:

• 13 de Fevereiro de 1999, em Osório, o primeiro já registrado

• 11 de Outubro de 2000, na Grande Porto Alegre

• 8 de Julho de 2003, em São Francisco de Paula

• 11 de Dezembro de 2003, em Antônio Prado

• 30 de Agosto de 2005, em Muitos Capões, (tornado F2, acompanhado de chuva e granizo).

Hidrografia

A hidrografia do Rio Grande do Sul pode ser classificada em três regiões:

• Região hidrográfica da Bacia do Rio Uruguai, cujas águas drenam para o rio Uruguai;

• Região hidrográfica da Bacia do Guaíba, cujas águas drenam para o lago Guaíba;

• Região hidrográfica das Bacia do Litoral, cujas águas drenam ou para a lagoa dos Patos e Mirim, ou direto para o oceano Atlântico.

O uso do solo na primeira região está diretamente vinculado às atividades agropecuárias e também agroindustriais.

Os principais rios do estado são:

• Uruguai

• Ijuí

• Jacuí

• Guaíba

• Caí

• Taquari

• Ibicuí

• Pelotas

• Camaquã

• Sinos

• Vacacaí



Vegetação



Araucárias, típica dos gelados Planaltos-Rio Grandenses.


Folhas de erva-mate.

O Rio Grande do Sul apresenta quatro tipos de vegetação espalhadas pelo seu território:

• Mata de Araucárias (ou Pinhais)

A floresta subtropical é uma floresta mista, composta por formações de latifoliadas e de coníferas. Estas últimas são representadas pelo pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), que não aparece em agrupamentos puros. A floresta mista ou Mata de Araucárias recobria as porções mais elevadas do estado, isto é, a maior parte do planalto nordeste e partes do centro. Essa formação ocupa grande parte do planalto gaúcho e ainda parte dos estados de São Paulo, Santa Catarina e Paraná. Atualmente, é a única das florestas que sofre maior exploração econômica em todo o Brasil, por ser a única que apresenta grande número de indivíduos da mesma espécie (pinheiros) em agrupamentos suficientemente densos (embora não puros) para permitir ainda mais o extrativismo vegetal.

• Campanha (ou Pampas)

Predomina no sul e oeste gaúcho. Existência das pradarias propícias à criação de gado. Em uma área na altura do município de Alegrete existem areais, comumente confundidos com desertos. A área "desertificada" não tem características diretamente ligadas a um deserto, como as geadas por exemplo, que cobrem de branco essa mancha na Campanha Gaúcha todos invernos. A ocorrência dos areais é natural, porém tem se agravado devido à ação antrópica.

• Vegetação litorânea

Vegetação úmida ao longo do litoral gaúcho, com grandes extensões de areia.

• Mata Atlântica

Abrange as demais regiões gaúchas e é uma formação vegetal brasileira. Acompanhava o litoral do país, do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte (regiões meridional e nordeste). Nas regiões Sul e Sudeste chegava até Argentina e Paraguai.
"A sala de aula interativa é um espaço que cada um pode trilhar sozinho, se desafiando, construindo, descobrindo, através de atividades selecionadas cuidadosamente pela professora.
Além disso, é um espaço, que toda a família pode interagir e continuar aprendendo, não importa onde estiverem."


"O trabalho com Blog, permite uma interação da família com a escola. De certo modo, é um acompanhamento das atividades realizadas, buscando sempre a valorização dos trabalhos realizados pelos alunos."
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